domingo, 17 de março de 2013

Descrevo o que vejo e o que me faz sentir


Visita ao Mercado dos lavradores (uma atividade de formação) 


Ao entrarmos no mercado deparamo-nos com variadas formas, clara e indubitavelmente perfeitas, frutos redondos que lembram confettis coloridos.
Livros, com a sua forma retangular, que nos fazem viajar pelo passado e nos projetam no futuro
O sol esmoreceu. Não vemos sombras, nada se reflete, as coisas estão apenas no seu lugar.
Sente-se no ar um aroma frutado que nos remete à infância, à época das vindimas, à casa da avó que engenhosamente transformava os frutos em deliciosas compotas, que devorava com prazer.
De olhos fechados sinto desconforto, não gosto de não ver. Ouço vozes sobrepostas, discursos impercetíveis, ruídos de máquinas ao longe.
Numa nova abordagem ao espaço reparo na mistura de cores, tal como se de um arco-iris se tratasse, sinto o aroma frutado e doce emanado das frutas maduras, contemplo uma manta de retalhos, construída pelas diversas frutas e especiarias.
Vindo de longe, sinto o cheiro a memórias de baú, vindas do alfarrabista.
Um mundo de sensações

                                                                                                              

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